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19/11/2022 às 11h43min - Atualizada em 19/11/2022 às 11h43min

Escola pública realiza projeto sobre multiculturalismo

Estudantes fizeram abordagens sobre os movimentos estudantil, da pessoa com deficiência, LGBTQIA+ e feminista.

Foto: Seduc

O multiculturalismo tem por base a mistura de várias culturas e a valorização de todas elas. Para despertar seus estudantes a pensar sob essa perspectiva, o Centro Estadual de Tempo Integral Didácio Silva realizou nesta sexta-feira (18) uma atividade sobre o tema.

A diretora Tetê Castro afirma que o estudo sobre esse conceito é fundamental para acabar com preconceitos e discriminações. “Assim, nosso objetivo com a atividade é refletir sobre a nossa posição, por meio do questionamento de nossa própria maneira de viver, enquanto pertencentes a grupos culturais dentre a diversidade presente no mundo contemporâneo”, relata,

O evento contou com palestra de Aliã Wamiri Guajajara, vice-cacique Guajajara e educadora; cartazes, comidas, vestimentas, filme e fala sobre discriminação da cultura indígena. Além de abordagens sobre os movimentos estudantil, da pessoa com deficiência, lgbtqia+ e feminista.

Nalanda Alencar Mendes, estudante da primeira série do Ensino Médio, destaca que foi de extrema importância para sociedade local.

“Hoje a gente sabe que existe o preconceito, o racismo com pessoas de outras etnias, de outras raças. Tivemos uma participação muito importante de uma indígena, foi lindo, ela falou sobre a origem dela, as coisas dela, como ela vive, comentou também sobre que vai ter a primeira escola indígena em Teresina. É de extrema importância esse trabalho para abrir as mentes dos alunos, para que sejam pessoas brilhantes, profissionais incríveis”, enfatiza a estudante.

 

Fátima Gilda, professora de Sociologia, revela que o objetivo do trabalho é fazer uma sequência lógica entre os conteúdos abordados em sala de aula e colocar a sociologia na parte prática da sociedade.

“Estamos vivendo uma era onde essa questão de raça, etnia está muito presente dentro da sociedade. Então erradamente a gente vive a era do colorismo, ou seja, há ideias que a gente tem formado acerca da nossa pele, da nossa etnia. E os meninos passaram dois meses estudando exatamente para poder identificar e aplicar na prática. Esse trabalho foi interdisciplinar, porque a gente juntou a arte, fez toda uma investigação, a gente estudou história e fez essa culminância dentro da sociologia, com o aspecto social”, finaliza a professora.

Fonte: Seduc


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