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04/11/2022 às 20h13min - Atualizada em 04/11/2022 às 20h13min

Facebook e Instagram removem publicações com pedidos de intervenção militar

Desde a eleição no último domingo, 30, o TSE também tem determinado a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram

Imagem: Jair Amaral/EM/D.A Press
A Meta - empresa que controla o Instagram e Facebook - começou a remover conteúdos que pedem intervenção militar no Brasil. A empresa enfatiza que a medida não é nova e faz parte de uma interpretação de políticas que já existem na plataforma. Não foi informada a quantidade de publicações excluídas das redes.
 

"Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram", disse um porta-voz da Meta em nota.

Desde a eleição no último domingo, 30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tem determinado a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram.

A plataforma, que permite até 200 mil participantes o grupo, foi um dos principais meios para a organização dos protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e bloqueios de rodovias pelo País.

Belo Horizonte

A manifestação bolsonarista na avenida Raja Gabaglia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, chegou ao quinto dia nesta sexta-feira (4/11). Segundo a Polícia Militar, as pistas nos dois sentidos foram liberadas, mas os apoiadores do presidente seguem em frente à Companhia de Comando da 4ª Região Militar pedindo intervenção do Exército.

O local é ocupado por eleitores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitaram o resultado das urnas no domingo (30/10), com vitória de Lula por 50,9% dos votos válidos. A movimentação de pessoas causa lentidão no trânsito.

Eles pedem que as Forças Armadas intervenham nos números anunciados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reconhecidos por todos os poderes da República, além de autoridades internacionais.

Os protestos começaram na segunda-feira (31/10). As pistas foram parcial ou totalmente fechadas ao longo da semana, contrariando um pedido do próprio Bolsonaro para desobistruir as vias.

Manifestantes usaram bandeiras pró-monarquistas, símbolo do Império do Brasil, que durou de 1822 a 1889. As cores representam a família real portuguesa.

Fonte: Agência Estado/Estado de Minas


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