"Temos acompanhado com atenção os acontecimentos no Brasil e as conversas sobre esses eventos nas nossas plataformas, e começamos a remover pedidos para uma intervenção militar no Brasil no Facebook e Instagram", disse um porta-voz da Meta em nota.
Desde a eleição no último domingo, 30, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também tem determinado a suspensão de diversos grupos golpistas no Telegram.
A plataforma, que permite até 200 mil participantes o grupo, foi um dos principais meios para a organização dos protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República e bloqueios de rodovias pelo País.
Belo Horizonte
A manifestação bolsonarista na avenida Raja Gabaglia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, chegou ao quinto dia nesta sexta-feira (4/11). Segundo a Polícia Militar, as pistas nos dois sentidos foram liberadas, mas os apoiadores do presidente seguem em frente à Companhia de Comando da 4ª Região Militar pedindo intervenção do Exército.
O local é ocupado por eleitores de Jair Bolsonaro (PL) que não aceitaram o resultado das urnas no domingo (30/10), com vitória de Lula por 50,9% dos votos válidos. A movimentação de pessoas causa lentidão no trânsito.
Eles pedem que as Forças Armadas intervenham nos números anunciados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reconhecidos por todos os poderes da República, além de autoridades internacionais.
Os protestos começaram na segunda-feira (31/10). As pistas foram parcial ou totalmente fechadas ao longo da semana, contrariando um pedido do próprio Bolsonaro para desobistruir as vias.
Manifestantes usaram bandeiras pró-monarquistas, símbolo do Império do Brasil, que durou de 1822 a 1889. As cores representam a família real portuguesa.
Fonte: Agência Estado/Estado de Minas