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15/06/2022 às 20h59min - Atualizada em 15/06/2022 às 20h48min

PF diz que pescador confessou crime no AM e agora vai aguardar perícias

PF realizou diligências no AM acompanhada por suspeito de participação em sumiço de Dom Phillips e Bruno Pereira

RTV Cris Sekeff - rtvcrissekeff.com.br
Foto: Pedro Ladeira/Folhapress
O superintendente da Polícia Federal (PF) no Amazonas, Alexandre Fontes, confirmou na noite desta quarta-feira (15) que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou envolvimento no assassinato do indigenista Bruno e do jornalista inglês Dom Phillips.

Amarildo, que já está preso, foi levado pela PF ao local das buscas, no Vale do Javari, para apontar a localização dos corpos, durante o dia. Os remanescentes humanos encontrados serão encaminhados para perícia em Brasília.

A Polícia Federal fez uma reconstituição do crime, no local onde ele teria cometido o crime e onde afundou a embarcação de Bruno e Dom. A ação de reconstituição foi autorizada pela Justiça.

Objetos e embarcação encontrados

No domingo (12), a PF também informou que foram encontrados um cartão de saúde com nome de Bruno Pereira e outros itens dele e de Dom Phillips, como uma mochila, um notebook e um par de sandálias na área onde são feitas as buscas.

Os itens também deverão passam por perícia, em Manaus.

No dia anterior, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) afirmou ter encontrado uma nova embarcação em área de busca pelos desaparecidos.

De acordo com o procurador jurídico da Univaja, Eliésio Marubo, a embarcação pode pertencer a Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", que está preso e é investigado por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Dom e Bruno.

Uma nota divulgada pela Univaja, nesse domingo (12), também diz que a informação sobre a propriedade da embarcação ainda precisa ser confirmada pelos responsáveis pelas investigações.

Desaparecidos

Bruno e Phillips foram vistos pela última vez na comunidade São Rafael, a cerca de 2 horas de lancha da sede de Atalaia do Norte e próxima à Terra Indígena Vale do Javari. A reserva é palco de conflitos relacionados ao tráfico de drogas, roubo de madeira e garimpo ilegal.

A procura pelos dois teve início no próprio domingo do desaparecimento, dia 5 de junho, por integrantes da Univaja. Como não conseguiram localizá-los, alertaram as autoridades sobre o sumiço na segunda-feira.

As buscas ao indigenista e ao jornalista reúnem o Exército, a Marinha, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Federal. O Exército atua desde a tarde de segunda, na região do Vale do Javari, com combatentes de selva da 16º Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Tefé (AM).

A equipe conta com, aproximadamente, 250 homens, com militares especialistas em operações em ambiente de selva que conhecem o terreno onde acontecem as buscas. Duas aeronaves, três drones e 20 viaturas foram deslocadas ao município para prestar apoio às buscas.

Até o momento, apenas um Amarildo foi preso durante as investigações.

Fonte: G1

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