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10/06/2022 às 09h39min - Atualizada em 10/06/2022 às 09h34min

Para deputado Merlong Solano, aumento da fome no Brasil é culpa do governo Bolsonaro

Pesquisa divulgada nesta semana aponta que 33 milhões de brasileiros não têm o que comer

RTV Cris Sekeff - rtvcrissekeff.com.br
O deputado federal Merlong Solano (PT-PI) - Foto: Gabriel Paiva

Em discurso na Câmara Federal, o deputado Merlong Solano (PT/PI, protestou contra o governo de Jair Bolsonaro a quem culpa pelo retorno do Brasil ao mapa da fome. Ele disse que a  situação enfrentada pelos brasileiros é grave e destacou que a volta do país ao mapa da fome está diretamente relacionada à atuação governamental que favorece unicamente aos interesses dos ricos.

Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (08) pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) aponta que cerca de 33,1 milhões de brasileiros não têm o que comer diariamente. A pesquisa mostrou que mais de 125 milhões de pessoas vivem com algum grau de insegurança alimentar, o que corresponde a mais da metade da população do país. 

Merlong ressaltou  que o Brasil alcançou um patamar assombroso quando se trata da fome e disse que dentre as causas do alto número de brasileiros nessa situação estão o arrocho do salário mínimo, a inflação e o desemprego. 

“A fome atingia 19 milhões de pessoas em 2020. Este ano são 33 milhões de brasileiros. E as medidas tomadas pelo governo federal para contenção da fome hoje são isoladas e insuficientes diante de um cenário de alta da inflação (sobretudo dos alimentos), do arrocho no salário mínimo, do desemprego e da queda de renda da população. São famílias que sequer têm condições de comprar comida, avalie comprar o gás de cozinha”, disse o petista.

Merlong criticou também a falta de incentivos à agricultura familiar e ao desmonte praticado na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Aprovamos a Lei Assis Carvalho, de apoio à agricultura familiar e até hoje ela não foi posta em prática. A Conab está sendo destruída, não tem mais estoques reguladores dos principais alimentos que o brasileiro consome. Portanto estamos sujeitos à livre flutuação do mercado inclusive as operações de especulação e de elevação abusiva dos preços”, frisou o deputado.

Por Celina Honório


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