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05/06/2022 às 16h36min - Atualizada em 05/06/2022 às 16h27min

Anitta comenta 'CPI do sertanejo' e diz que recebeu propostas de desvio de verba

Cantora fala sobre caso que começou com crítica de sertanejo à tatuagem anal da artista em entrevista ao Fantástico

RTV Cris Sekeff - rtvcrissekeff.com.br
Foto Reprodução

A cantora Anitta comentou a "CPI do sertanejo" e afirmou que já recebeu propostas de desvio de verba.

"Eu já recebi propostas, eu e meu irmão. 'Você cobra tanto, aí eu vou e pego um pedaço.' Eu falei não", disse ela em entrevista ao Fantástico. A conversa vai ao ar neste domingo (5) e teve trecho exibido no horário do Jornal Nacional deste sábado (4).

A cantora foi o grande estopim dessa série de investigações de shows de sertanejos pagos com verba de prefeituras em todo o país –há casos em investigação em Roraima, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso. Depois de mais de um ano da viralização do vídeo em que a cantora Anitta aparece tatuando seu ânus, o assunto voltou a ficar entre os mais comentados das redes sociais em função de uma crítica do sertanejo Zé Neto.

"Estamos aqui em Sorriso, Mato Grosso, um dos estados que sustentou o Brasil durante a pandemia. Nós somos artistas que não dependem de Lei Rouanet. Nós não precisamos fazer tatuagem no 'toba' para mostrar se a gente está bem ou não. A gente simplesmente vem aqui e canta", disse o sertanejo Zé Neto, em referência à tatuagem íntima da cantora, num show.

Foi daí que surgiu uma onda de críticas ao músico, que, no evento em que debochou de Anitta e da Lei Rouanet, recebeu um cachê de R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso, apesar do ataque que fez ao incentivo público cultural.

Desde então, o episódio tem levado a importantes revelações sobre o uso de verba pública em megaeventos de sertanejos. Na semana passada, por exemplo, foi revelado que a Prefeitura de Conceição do Mato Dentro, uma cidadezinha mineira, pagaria ao cantor Gusttavo Lima um cachê de mais de R$ 1 milhão, com uma verba que deve ser destinada somente a saúde, educação, ambiente e infraestrutura.

Hoje, 29 cidades pelo país têm shows investigados pelo Ministério Público —a maioria deles são de eventos de Gusttavo Lima, mas Xand Avião e Wesley Safadão também aparecem entre os cachês suspeitos.

Fonte: Folha de São Paulo

 

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