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22/03/2023 às 15h42min - Atualizada em 22/03/2023 às 15h38min

Educação é base para evitar violência contra a mulher, explica psicólogo

Todos os dias, 13 brasileiras perdem a vida de forma violenta.

Todos os dias, 13 brasileiras perdem a vida de forma violenta. Mais de 83% por feminicídio e na maior parte dos casos praticados pelo companheiro. Os dados são do Monitor da Violência (Núcleo de Estudos da Violência da USP). Muito se fala em prevenção e combate ao feminicídio, tendo em vista que várias frentes de trabalho são importantes para a ocorrência desse tipo de crime diminuir na nossa sociedade.

 
“Sem dúvida, do ponto de vista da Psicologia é possível agir na educação dos filhos de modo a colaborar com a construção de uma sociedade menos violenta com as mulheres,” afirma o psicólogo do grupo Hapvida Notredame Intermédica, Carol Costa Júnior.

A educação é uma forte aliada no combate a violência contra a mulher. O especialista explica que como produto do meio e o homem por muitas vezes está inserido em um ambiente onde ele presencia a violência, seja psicológica, física e tende a reproduzir.  A forma de educar as crianças é importante, pois elas tendem a reproduzir o comportamento de seus pais. “Assim também como, atos de violência, lá na frente, por isso que o acompanhamento psicológico é importantíssimo”, avalia o especialista da rede Hapvida.

Para Carol Costa, o fato de vivermos numa sociedade machista, é uma barreira que vem sendo combatida e já se fala nessa construção do gênero, mesmo que ainda persista para muitos, a ideia da mulher ser sempre o sexo mais frágil, até pela questão da força física, ela fica muito submissa.  São situações de violência, seja física ou psicológica, presenciadas por crianças, que muitas vezes eles temem o pai.


“A base familiar, a forma que se educa os filhos, como você trata esse tema é fundamental como base para este indivíduo lá na frente, aprende que condutas sociais devem ser seguidas, entende que não deve praticar bullying com pessoas, com deficiência, que não deve rir dos outros e sim estender a mão e também entende que a mulher ela tem que ser bem tratada e ela não pode nunca ser vítima de ato violento”, finaliza o psicólogo.
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